Scooter elétrica ou e-bike? Entenda as diferenças e descubra qual é ideal para o seu perfil
Especialista explora os pontos em comum e atributos que cada tipo de veículo oferece aos usuários
São Paulo, julho de 2025 — O uso de bicicletas e scooters tem transformado as ruas brasileiras nos últimos anos, especialmente em grandes cidades. Segundo o boletim do ano passado da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), as bikes elétricas no país saltaram de 7.600 para 230 mil entre 2016 e 2023 e, hoje, representam ¼ do mercado, enquanto os veículos autopropelidos representam ¾.
Com as opções aumentando, consumidores podem ficar em dúvida sobre qual a melhor escolha para cada tipo de uso. Para auxiliar na decisão, Bruno Affonso, diretor e cofundador da Onn, nova marca do Grupo Lev focada em scooters elétricas para uso urbano, listou as principais diferenças entre bikes elétricas e scooters e quais os perfis que normalmente se adaptam mais a cada um.
Veículos econômicos
Tanto a e-bike quanto a scooter elétrica oferecem uma economia significativa em comparação ao uso de outros veículos. A principal vantagem está no fato de que não utilizam combustível: as bicicletas elétricas combinam o pedal assistido com o motor elétrico, reduzindo o esforço físico e os custos; já as scooters funcionam de forma totalmente elétrica, oferecendo agilidade sem depender de esforço.
Além disso, esses modais não geram despesas com IPVA, licenciamento e, no caso das scooters de até 32 km/h, não exigem CNH nem seguro obrigatório. A manutenção também é mais simples: sem motor a combustão ou troca de óleo, os cuidados se concentram em itens como freios, pneus e bateria. “Quando colocamos tudo na ponta do lápis, o custo-benefício é muito favorável, especialmente para quem usa o veículo com frequência”, enfatiza Bruno.
Agilidade na rotina
Para quem busca praticidade na rotina, tanto a e-bike quanto a scooter elétrica oferecem soluções eficientes que ajudam a evitar atrasos e imprevistos comuns no transporte tradicional. Com autonomia suficiente para trajetos urbanos e recarga fácil, muitas vezes feita em casa ou no trabalho, esses veículos são ideais para deslocamentos diários. “Em vez de depender de transporte público lotado ou ficar preso no trânsito, o usuário tem mais controle sobre seu tempo e seus deslocamentos”, aponta Bruno. Além disso, por ocuparem menos espaço, facilitam o estacionamento e podem ser guardados em ambientes menores.
Mobilidade ativa vs Motorizada leve
Outro ponto importante a ser considerado é se há preferência por atividade física ou não. As bicicletas elétricas possuem pedal assistido e uma boa autonomia, que pode durar até cerca de 40 km dependendo do modelo. Ainda assim, a ajuda elétrica não tira totalmente a necessidade de pedalar.
Já as scooters são inteiramente motorizadas e não requerem qualquer esforço físico. “Costumam ser uma boa opção para quem quer um foco maior em agilidade, sem a parte do exercício”, comenta o diretor da Onn. Motores de até 1000 W possuem autonomia de até 60 km. Modelos como o lançamento da Onn, N1, também contam com um sistema de freios a disco, display, iluminação LED e bateria removível recarregável.
Infraestrutura e segurança
A região de uso também impacta na decisão, tanto dentro quanto fora de casa. “Locais com uma boa rede de ciclovias são favoráveis às bicicletas. Já as scooters podem circular nas ruas, exceto vias expressas, mesmo sem a exigência de CNH, uma vez que não ultrapassem a velocidade de 32 km/h”, explica Affonso.
Por outro lado, scooters são mais robustas e podem exigir maior espaço de armazenamento. Isso faz com que as possibilidades de cada pessoa seja bastante variável.
Perfis de uso
“De forma geral, as duas opções podem ser utilizadas de muitas maneiras parecidas e trazem benefícios similares”, diz Bruno. “No dia a dia para ir e voltar do trabalho, evitar o trânsito, ter um estilo de vida mais sustentável, passar mais tempo com a família, etc. O que realmente impacta a decisão são os detalhes de cada perfil”.
Por exemplo, quem prefere deslocamentos rápidos, como no caso de pessoas com agendas apertadas, pode se dar melhor com scooters. Já quem gosta de se movimentar, inclusive em trajetos curtos, pode usar as bicicletas elétricas também como lazer.
O tempo de autonomia e de recarga é outro ponto que depende da disponibilidade do usuário. Em alguns casos, um limite de autonomia pode ser fundamental, enquanto em outros, é mais flexível. Além disso, vale lembrar que, em caso de descarregamento da bateria, as bicicletas ainda podem ser utilizadas, o que não ocorre com as scooters.
“Na prática, a escolha deve ser feita de acordo com o estilo de vida e as prioridades de quem vai usar o veículo. Quem busca se manter ativo e quer aproveitar ciclovias pode preferir a bicicleta elétrica, e quem valoriza rapidez, conforto e menor esforço físico tende a se beneficiar mais com a scooter. O que não muda é que ambas são formas inteligentes de se mover pela cidade”, finaliza.
Sobre o Grupo Lev
O Grupo Lev é uma empresa pioneira no mercado de mobilidade elétrica leve no Brasil, que detém a marca Lev, líder no segmento de bicicletas elétricas no país, a Onn, especializada em scooters elétricas que não necessita de CNH, e representa nacionalmente a Niu Technologies, empresa chinesa de scooters elétricas. O Grupo, que oferece soluções de mobilidade sustentável para diferentes públicos, possui mais de 40 lojas físicas em diferentes estados, está presente em 138 revendas e cerca de 170 assistências técnicas espalhadas pelo país e atende nacionalmente através do e-commerce. Com foco em inovação e design, a empresa tem se destacado pela qualidade de seus produtos e serviços. Para mais informações, acesse www.golev.com.br e www.onn-brasil.com/. Nas redes sociais, siga @levbicicletas e @onn.brasil.
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